SUBURBANA NEWS: FUTEBOL AMADOR NO SEU COMPUTADOR

Operário (foto): no bico do corvo.

Algumas surpresas, vários visitantes aprontando das suas, e uma 6ª rodada movimentada nos campos da nossa Capital. O sol encorajou os torcedores, e nem mesmo o frio de trincar as castanhas impediu um bom comparecimento aos jogos.

E quase foi dessa vez!

Na trave!

13 pontos na LOTECA, pela terceira vez. PUTA QUE PARIU.

Não fosse a vitória fora de casa do Paysandu contra o São Raimundo (mais uma jogada paraense????), e estaríamos a desfilar em carro aberto pela Marechal Deodoro. Por pouco a gestão do nosso PRESIDENTE não se consagra de vez.

Não fez triplo em jogo da Série C? Agora resta tapar as frestas com silicone, pois a oposição capitaneada pelo “jacarezinho de parede” pede passagem e não vai deixar barato não.

A8, só mesmo a Cléo pra levantar o moral da tropa!

Enquanto a sorte grande não chega, vamos voltar à Suburbana. Após a 6ª rodada, três equipes dividem a liderança: Trieste (que perdeu a primeira no campeonato), Urano e Capão Raso.

Vila Fanny 0x1 Urano
Vila Hauer 1x0 Uberlândia
Santa Quitéria 2x0 Trieste
Iguaçu 2x1 Operário
Nova Orleans 2x3 Combate
Osternack 0x3 Capão Raso

Orleans(foto): cavalo paraguaio.

Lá pros lados do VILA FANNY, a coisa tá feia mesmo. Tubo bem que o adversário era o renomado campeão URANO (que nesta semana faz aniversário). Mas outra derrota foi demais pro saco do torcedor, que já arrasta no chão. E os lamúrios de Jurandir Senna não emocionam mais as arquibancadas. O que fará o mandatário Celso Japonês? A fritura em óleo quente continua?

E o VILA HAUER, o pantera do bairro, parece reviver seus tempos de grandes apresentações. Quando Mario Gaburro fecha as portas de seu estabelecimento mais cedo, pode escrever: o estádio Donatão vai bombar! E ficou mesmo pequeno para a apaixonada torcida, que neste sábado botou o time no colo e o embalou para mais uma vitória, desta feita em cima do instável UBERLÂNDIA. O time de Vila Formosa, por sua vez, já anda com o orçamento estourado, e ainda por cima enfrenta agora a concorrência com o recém criado “Palmeirinha – Gente da Gente”, do Tatuquara, que surge como uma dissidência do outrora grande Olaria (lembram do coxa genérico?).

Vamos falar um pouco de turfe? Não foi no hipódromo do Tarumâ, nem tampouco em Cidade Jardim ou no Hipódromo da Gávea. Foi no José Drulla Sobrinho mesmo. Mas teve cavalo largando antes e chegando depois. Cavalo paraguaio. É claro, estamos a tratar do NOVA ORLEANS, que em outra jornada irreconhecível perdeu em casa para o COMBATE BARREIRINHA. Sim, MM1. Sim, Pai Ale de Oxum. Vitória fora de casa, olha só. E vocês, seus xicrinhas torcedores de pijama, nem pra ir apoiar o time! Onde já se viu um torcedor do Combate que nunca subiu numa carroça?

E o OSTERNACK? Virtualmente rebaixado já na sexta rodada, os caras não aparentam reação alguma a possibilitar a manutenção na elite suburbana. O CAPÃO RASO, que não tem nada com isso, atravessou a cidade e fez barba, cabelo e bigode. Três a zero saiu barato, foi o que nos confidenciou nosso perdigueiro para as coisas do tricolor de aço do final do macadame.

O então líder TRIESTE achou que ia ser moleza a partida contra o SANTA QUITÉRIA. Quer moleza? Senta no colo do SP6 porra! Como sempre, o Comando Taleban mobilizou a torcida, que compareceu em peso. O Joãozinho ainda não invadiu o campo neste ano, mas promete em breve uma aparição com estilo. E o Santinha não quis saber de toda a pompa do Trieste. Vitória justa, e surpreendente, pois o ritmo dos italianos era de evolução, com a chegada de Ioiô, artilheiro do campeonato no ano passado. Esta vitória demonstrou o quanto anda equilibrada a Suburbana neste ano. Futebol amador é madeira de dar em doido, meu camarada!

Falando em italianos, os alvinegros da Butiatuvinha emendaram nova vitória. Desta feita diante do OPERÁRIO PILARZINHO. No primeiro tempo, a grande atração de verdade foi a pinga de guaco da boa, que acabava de chegar, uma verdadeira instituição do bar da entrada do estádio Egydio Pietrobelli. Era só carcamano batendo martelinho pra espantar o frio. No final da 1ª etapa, saiu um pênalti muito contestado pelo Operário. Aliás, o pessoal do Pilarzinho sempre tem alguma coisa pra reclamar. Sifudê, meu! Após a choradeira, Gilmar abriu o placar. Na etapa complementar, Betinho, a eterna promessa dos carcamanos, fez o segundo. No apagar das luzes, o árbitro compensou e deu um pênalti pro Operário, convertido por Fábio. Olha, esse time do Operário tem que parar de nhenhenhém e tem que botar a bola no chão e começar a jogar. É ou não é?