A final de sábado pode ser a final de Ryan Giggs. Com 37 anos de idade, o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Manchester United fez uma temporada acima da média, é o líder de assistências da atual edição da Champions League e pode se consagrar ainda mais se levar seu terceiro título europeu. Só que no barraco, a casinha caiu. Batom na cueca.
O meia galês, casado e pai de dois filhos, está envolvido até o pescoço em um escândalo sexual que ganhou enorme importância na Grã-Bretanha. As capas dos principais jornais do país desta terça, já mostradas nos canais de TV, também têm o jogador como manchete principal.
Giggs passou a vara na galesa Imogen Thomas, 28, ex-participante da versão britânica do Big Brother. Conseguiu, junto à justiça, uma "injunction", termo que cada fez mais faz parte do dia a dia da terra da Rainha. A tradução mais próxima para "injunction" é "proibição". Na verdade, é um "mandado" judicial que impede que qualquer meio de comunicação de citá-lo referindo-se ao caso extra conjugal.
O fato é que, ao impedir seu nome de ser publicado, Giggs passou a sofrer com o efeito contrário. O caso virou tópico principal no Twitter, onde as pessoas não se preocupavam em não citar o nome do jogador. E foi criada a contradição. Por que os jornais não podem citar Giggs se mais de 30 mil tweets com o nome do jogador foram publicados no sábado, quando a ferramenta social teve seu maior número de acessos na história do Reino Unido?
Nesta segunda, os jornais britânicos foram unânimes em chamar de "farsa" a lei que os proíbe de falar do jogador. E este estaria atrás dos tuiteiros anônimos que revelaram sua identidade para processá-los. No domingo, dia em que o nome de Giggs era tuitado uma vez a cada cinco segundos, um jornal escocês, o "Sunday Herald", publicou uma foto do galês na capa com um tarja negra em seus olhos e a palavra "censura".
Olhando a foto da peteca que foi o pivô do caso Giggs, só temos a dizer:
clap, clap, clap, clap...
Um comentário:
Clap, clap, clap
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